Presidente Nyusi revela morte de um comandante de terroristas
Um dos comandantes dos terroristas foi morto em combate, esta semana, em Cabo Delgado. A informação foi avançada, na última sexta-feira, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, que revelou que outros terroristas foram mortos na tal missão das Forças de Defesa e Segurança (FDS).
O Presidente da República, Filipe Nyusi, falava esta sexta-feira, na cerimónia de graduação de mais agentes da Polícia na Escola Prática de Matalane, em Marracuene, na Província de Maputo.
“Uma das notícias que tivemos, na semana passada, foi o sucesso que parte dos vossos colegas que treinaram na Escola de Formação de Unidades das Operações Especiais e na Reserva de Makandzane, em Manhiça, ao colocar fora de combate um dos grandes comandantes dos terroristas, de nome Issa Wuachiu, que era muito próximo aos comandantes Ibn e Óscar (também mortos em combate) e seus comparsas. Foram postos todos fora de combate”, disse o Presidente da República.
Nyusi desafiou os cerca de 16 mil graduados da Polícia a combaterem os crimes de terrorismo na província de Cado Delgado e raptos, que têm levado alguns empresários a deslocarem os seus investimentos para os países vizinhos dado o clima de insegurança, em particular, na Cidade de Maputo.
O Chefe do Estado dirigiu a cerimónia de encerramento daquele curso e deixou claro que “juraram ser servidores do povo, defender a lei, proteger o cidadão, o país e a nossa soberania. O juramento que fizeram é um grande compromisso. Significa entregar-se à pátria para defenderem esta mesma pátria e o seu povo”.
No combate à sinistralidade rodoviária, Filipe Nyusi deixou conselhos aos novos graduados para que não se limitem a verificar documentos, mas vejam, também, o estado mecânico dos carros, porque, muitas vezes, é essa a razão dos acidentes de viação no país.
Nyusi aconselhou os agentes a não se aliarem ao crime e a evitarem actos de corrupção, tendo falado de situações em que agentes da Polícia são detidos em conexão com os crimes raptos bem como de cobranças ilícitas.
“Não fica bem um agente da Polícia mandar parar um carro e depois pedir refresco. Isto envergonha a corporação”, avançou Nyusi, repudiando inclusive qualquer atitude dos agentes da Polícia, tendente a consumir álcool no período laboral.
Foi com estes apelos que o Presidente da República encerrou, na última sexta-feira, o 43.º Curso Básico da Polícia da República de Moçambique (PRM), acto que representa o fim do treinamento de agentes deste nível, por pelo menos três anos, para se dar lugar a investimentos em outros sectores daquela corporação.
Ademais, Filipe Nyusi dirigiu, na mesma sexta-feira, a cerimónia de graduação de agentes na Escola de Formação de Unidades das Operações Especiais e na Reserva de Makandzane, na Manhiça, também na província de Maputo.